Quando se fala em professional do sexo, muitos têm a imagem da mulher imediatamente relacionada ao assunto. Porém, embora as mulheres estejam mais presentes em termos de número na indústria de entretenimento, a presença dos acompanhantes masculinos tem recebido destaque nos últimos anos.
Muitas pesquisas têm sido desenvolvidas mundialmente para entender melhor o perfil dos profissionais, bem como a percepção do público com relação aos profissionais do sexo masculino.
Um documento de saúde pública da BMC, “A new public health context to understand male sex work” (Um novo contexto de saúde pública para entender o trabalho sexual masculino, em inglês), por exemplo, indica que a ideia de trabalhador do sexo masculino não é um fenômeno novo e pode ser rastreada até os tempos da Grécia antiga.
No Brasil, o número de homens que oferecem sexo como um serviço tem sido visto mais comum, com muitos prestando serviços sexuais para uma variedade de clientes, incluindo clientes homens, mulheres e casais.
Mas, como o mercado tem se comportado mundialmente? Para melhor compreensão, consultamos uma pesquisa que mostra um bom panorama desse mercado mundo a fora.
Em termos mundiais, é possível afirmar que existem cerca de 42 milhões de profissionais espalhados pelos cinco continentes.
E, em um olhar mais detalhado, observa-se que cerca de 20% deste número se identifica como profissionais do sexo masculinos. Isso significa que aproximadamente oito milhões de homens são profissionais do sexo no mundo.
Esse número foi analisado e destrinchado pelo estudo “Me, You and Male Escort” (Eu, você e os acompanhantes masculinos, em inglês), desenvolvido pelos professores Victor Minichiello e John Scott. A pesquisa compilou os perfis online de acompanhantes masculinos em todo o mundo.
De acordo com as descobertas, os cinco principais países com o maior número de perfis de homens profissionais do sexo (no total 93% dos perfis online de acompanhantes) foram:
Apesar dos números mostrarem uma vasta representatividade dos acompanhantes, muitas pessoas ainda não sabem o que é esse profissional, além existirem vários mitos e suposições incorretas.
A principal suposição assumida diante desses profissionais é sobre a identidade sexual deles. Ou seja, é comum pessoas assumirem que os profissionais do sexo são gays e têm como clientes predominantemente homens. No entanto, a pesquisa levantada por Minichiello e Scott provaram que esse não é o caso.
Embora as descobertas tenham constatado que a maioria dos perfis de acompanhantes masculinos são destinados aos clientes do sexo masculino, também foi descoberto que a clientela por gênero pode variar. Alguns sites possuem perfis de acompanhantes masculinos atendendo apenas clientes do sexo feminino. Enquanto outros, por exemplo, oferece serviços para casais do sexo oposto.
Além disso, embora existam profissionais do sexo masculinos com clientes homens em sua maioria, isso não significa que eles se identifiquem como gays. Sua profissão e identidade sexual são e deve ser consideradas dois elementos separados.
Assim como as mulheres profissionais do sexo, os acompanhantes homens também são multifacetados. Alguns homens, por exemplo trabalham como profissionais do sexo em tempo integral e tratam a atividade como sua renda principal.
Outros podem eventualmente ter clientes fixos, encontrando-os várias vezes ao mês, mas trabalhando apenas meu período, enquanto ganham um salário fixo em um outro emprego de período integral. Cada caso é diferente para os homens também.
Uma outra descoberta interessante trazida pela pesquisa é que os homens profissionais do sexo provavelmente ficam mais à vontade para iniciar o contato online com clientes do que as mulheres.
Trabalhadores do sexo masculino também têm maior probabilidade de trabalhar como acompanhante particular. Seja para fazer companhia em eventos, viagens, jantares, ou apenas para satisfação sexual.
Assim como acontece com as acompanhantes mulheres, os profissionais do sexo masculinos também precisam tomar precauções para evitar situações perigosas, garantindo a segurança prioridade número um.
Desde ser enganada a encontrar alguém que não é a pessoa que ele pensava inicialmente, até agressões verbais, físicas e sexuais. Os riscos são bastante variados para os homens também.
Os garotos de programa também podem sofrer perigos e descriminação tanto quanto as mulheres que trabalham neste mercado
Um relatório sobre trabalho sexual chamado Beyond the Gaze (Além dos olhares, em inglês) revelou que os acompanhantes masculinos são o grupo que menos provavelmente reportam um crime a polícia, tendo 70% dos entrevistados admitindo que não reportaram incidentes às autoridades.
A maioria dos clientes dos profissionais do sexo quer ser atendido e conseguir satisfazer suas necessidades sem qualquer problema.
Porém, é preciso estar atento aos momentos que podem gerar algum risco. Seja por perceber um comportamento estranho ou por estar vulnerável em um local com uma pessoa com más intenções.
Para evitar problemas ou dores de cabeça, é essencial que você se mantenha atento aos locais e pessoas. Além de sempre ter dispositivo de comunicação à mão em caso de qualquer emergência. Usar seus instintos e evitar clientes que possam representar uma ameaça.
Caso você sofra qualquer ameaça ou agressão, procure não se calar. Busque ajuda, seja por meio de organizações, profissionais da saúde ou autoridades policiais.
Lembre-se: toda e qualquer violência, seja ela psicológica, emocional ou física, é inaceitável e ilegal.
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