Existem muitos mitos em torno do trabalho sexual. Embora uma das maiores indústrias que continua a se expandir, a indústria do sexo é bastante incompreendida. Como resultado, esse é um setor em que a especulação é grande, gerando muitas impressões negativas sobre profissionais do sexo em geral.
No entanto, a maioria desses equívocos pode ser desconstruídos facilmente – mostrando a realidade de como é realmente o trabalho sexual.
Muitas pessoas questionam por que uma indústria tão grande e próspera gera tantos conceitos errados.
A maioria desses mitos sobre o trabalho sexual são gerados, em grande parte, por informações imprecisas comentadas e retratados na mídia. Essas interpretações errôneas são prejudiciais tanto para a indústria como um todo quanto para cada profissional do sexo individualmente.
É bem comum encontrarmos filmes focados ou que mencionam a indústria do sexo como sórdidos, decadentes e/ou criminosos. Ou, quando profissionais do sexo chegam às manchetes da primeira página, geralmente é para associações criminosas ou escandalosas.
Essa visão negativa cria um estigma pelo qual as pessoas assumem saber, embora incorretamente, o que é a indústria do sexo, apesar de não terem qualquer conhecimento ou entendimento real.
Para quem trabalha na indústria do sexo e tentam ganhar a vida, tais conceitos e mitos são desmoralizantes.
Ao criar a ideia de que trabalhadores do sexo são maus, agem ilegalmente ou cidadãos de segunda classe, pessoas que interagem com esses profissionais demonstram falta de cuidado ou respeito com elas.
Potencialmente esse é quase um convite a maus clientes para tratar profissionais do sexo com desrespeito e ou fazer alguma maldade com essas pessoas.
Muitas pessoas têm trabalhado duro para tornar a indústria do sexo aberta e lutado por lei protetivas a todos os profissionais do sexo.
Como exemplo, no Vivalocal, temos um espaço online para permitir que profissionais do sexo anunciam seus serviços com segurança.
Mas, com tanta atenção negativa aplicada regularmente a essa indústria, a ameaça é que alguns profissionais do sexo voltem ao submundo.
Em última análise, o retrato incorreto das profissionais do sexo traz um desdém à reputação dos homens e mulheres que vivem da indústria do sexo. E para as mulheres, isso é especialmente desconcertante quando começa extrapolar seus direitos básicos de saúde e segurança.
De maneira geral, a maioria dos equívocos que envolvem o trabalho sexual é formada por quem sabe muito pouco sobre como esse setor realmente opera.
No entanto, com o retrato impreciso constantemente exibido especialmente pela na TV/cinema e destacado muitas vezes incorretamente pela mídia, esses estigmas, infelizmente, ganham força e tamanho dentro do senso comum.
Para evitar se deixar levar por esses mitos, é importante fazer sua pesquisa antes de fazer qualquer suposição ou julgar os outros pela sua profissão ou pelo que falam dela.
Por fim, independentemente de qualquer sentimento possamos ter sobre a indústria do sexo em geral, todo profissional do sexo tem o direito de receber um salário pelo trabalho, atuando em um ambiente seguro, no qual seus direitos humanos básicos são respeitados e valorizados.
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