Vivalocal e Fala Mulher: parceria para combater a violência contra a mulher

Os índices de violência contra a mulher no Brasil estão entre os maiores do mundo. Estima-se que, a cada duas horas, uma mulher seja assassinada no país. Além disso, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de feminicídio (quando a vítima é assassinada por ser mulher), cresceram 22,2% por conta da pandemia.

Quem trabalha como profissional do sexo pode estar ainda mais exposta a situações violentas. Por isso, é importante saber identificá-las e se proteger delas. Afinal, muitas vezes a violência não é física, mas psicológica ou patrimonial, por exemplo.

Para apoiar as mulheres que anunciam com o Vivalocal, nós firmamos uma parceria com a Associação Fala Mulher, que tem foco em combater a violência contra a mulher e buscar a igualdade entre gêneros. Dessa forma, apoiamos essa causa e reforçamos nosso compromisso de nos esforçar para que nossas anunciantes tenham as condições adequadas para trabalhar em segurança e garantir o próprio bem estar.

Sobre a Associação Fala Mulher

Fundada em 2004, a ONG busca ainda apoiar e empoderar mulheres e garantir que seus direitos humanos sejam respeitados. A Fala Mulher atua na cidade de São Paulo, onde administra centros voltados para o acolhimento e a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Três serviços são os principais: a Casa Abrigo, que oferece assistência completa a mulheres e seus filhos que corram perigo de morte por conta da violência doméstica; o Centro de Defesa e Convivência da Mulher, que oferece ajuda psicossocial e jurídica, além de atividades que incentivam o empreendedorismo feminimo e a liberdade financeira; e o Núcleo de Proteção Jurídico, Social e Apoio Psicológico, ligado ao CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade.

Além disso, no site da Fala Mulher, é possível encontrar materiais de apoio, como informações sobre tipos de violência e para quem denunciar agressões e pedir ajuda.

Tipos de violência contra a mulher

Quando falamos em violência contra a mulher, talvez a primeira coisa que você pense seja em agressão física. No entanto, há outras formas de violência, e elas estão previstas na Lei Maria da Penha. Ou seja, se sofrer qualquer uma delas, você pode procurar apoio jurídico contra seu agressor.

Veja quais são:

  • Violência física: socos, chutes, tapas, puxões de cabelo e qualquer outro tipo de agressão com o uso da força
  • Violência psicológica: é aquela que afeta a saúde mental da mulher, como xingamentos, humilhações e ameaças
  • Violência moral: quando a agressão psicológica é feita em público, seja com conhecidos ou não, causando constrangimento e vergonha à mulher
  • Violência patrimonial: vai desde a exploração financeira, ou seja, o roubo ou apropriação do dinheiro que a mulher ganha, até pegar ou destruir outros pertences, como roupas, joias, documentos ou mesmo o celular ou computador
  • Violência sexual: qualquer ato sexual em que não há o consentimento da mulher, incluindo proibi-la de usar métodos contraceptivos ou obrigá-la a engravidar ou fazer um aborto

Violência contra a mulher: denuncie

Na maioria dos casos, o agressor é alguém próximo à mulher, como o marido ou o namorado. É por esse motivo, também, que muitas mulheres optam por não fazer denúncias contra eles e até buscam justificar a violência. Mas não há justificativa para isso. Portanto, se você for vítima de uma agressão de qualquer tipo ou conhecer alguém que tenha sido, denuncie!

Apesar do agressor ser alguém próximo na maioria das vezes, para mulheres que trabalham como acompanhantes, ele pode ser um cliente.

Por isso, o primeiro passo é que você saiba como se manter em segurança, além de pesquisar sobre os clientes antes do atendimento. Por fim, também recomendamos para quem é profissional do sexo o aplicativo ClientEye, que é parceiro do Vivalocal e tem o objetivo de criar uma comunidade segura para que todas essas pessoas trabalhem em segurança.

Ao sofrer qualquer tipo de agressão, você pode fazer uma denúncia e buscar ajuda. Uma das melhores formas de fazer isso é ligando para o Disque 180, que foi criado para receber denúncias anônimas de violência contra a mulher, e está disponível 24 horas por dia em todo o Brasil. Além disso, você pode procurar a Delegacia da Mulher mais próxima – há unidades especializadas em apoiar vítimas de violência doméstica. E, se estiver em perigo, se sentir ameaçada ou presenciar algum episódio de violência contra outra mulher, procure a Polícia Militar imediatamente. Afinal, “meter a colher” pode literalmente salvar a vida de alguém.

Por fim, você pode procurar ONGs e associações especializadas, como a Fala Mulher, para encontrar assistência e acolhimento.

Siga o Vivalocal no Instagram, no Twitter e no Facebook para ficar sempre por dentro das nossas novidades!

Time Viva

Recent Posts

7 Dicas infalíveis para aumentar suas gorjetas no strip club

Trabalhar em um strip club pode ser uma experiência desafiadora, mas também altamente recompensadora quando… Read More

2 semanas ago

Fantasias eróticas de Halloween: 5 dicas para seduzir e divertir

Com a chegada do Halloween, uma data conhecida por fantasias criativas e muitas "travessuras", profissionais… Read More

4 semanas ago

Entrevista com Fátima Medeiros: O Lançamento de “Puta História” e a realidade das profissionais do sexo

Em uma entrevista exclusiva com Fátima Medeiros, autora de Puta História e presidente da Associação… Read More

1 mês ago

Perfil do Vivalocal no Reclame Aqui de cara nova: Saiba o que mudou

O Vivalocal está sempre atento às necessidades dos seus usuários e, com o compromisso de… Read More

2 meses ago

Como a autoestima impulsiona a carreira de acompanhantes

Na profissão de acompanhantes, além das habilidades profissionais e da qualidade dos serviços oferecidos, a… Read More

2 meses ago

Setembro Amarelo: Entrevista com a Psicóloga Alinie da Associação Fala Mulher

Em setembro, celebramos o Setembro Amarelo, uma campanha mundial voltada à prevenção do suicídio e… Read More

3 meses ago

This website uses cookies.